Com frequência ouvimos queixas de profissionais bem capacitados, sobre a distancia que existe entre a atual responsabilidade que percebem ter ou pelas quais são cobrados no desempenho de suas funções e a autoridade formal que lhes é conferida pela organização.
Costumo então abordar a questão de que de fato a autoridade formal é apenas uma das formas de autoridade dentro da organização, e que não devemos subavaliar a força da autoridade informal, exercida normalmente através das redes de relacionamento pessoal.
A grande chave do exercício desta autoridade informal é a capacidade de influenciar crenças, linhas de pensamento e decisões, provocando questionamentos sobre ações de outros grupos, ou mesmo de superiores hierárquicos, exercida por meio de reconhecida credibilidade pessoal, seja técnica, emocional, estratégica, ou mesmo de facilitar a convergência, formando alianças baseadas na confiança mútua.
Isso leva tempo e requer abertura e humildade.