Um projeto editorial é um documento que apresenta as orientações do seu produto editorial, que pode ser um jornal, site, blog, revista, canal no YouTube ou o que a sua imaginação mandar. Esse documento descreve qual será o tom de voz utilizado, quais editorias e temas você pretende destacar e todas as demais informações sobre o que irá escrever e como. Serve tanto para um projeto individual quanto para um projeto coletivo, no caso de uma revista com diversos colaboradores.
Existem muitas vantagens de planejar e desenvolver com carinho o seu projeto editorial. Dentre as quais, destaco:
Maior clareza e foco da linha editorial (o que fortalece seu projeto, possibilidades de parcerias, negócios etc.);
Facilidade de trabalhar em equipe (uma vez que toda linha editorial já foi planejada e está tudo documentado);
Fidelidade do seu público-alvo (que, a partir da sua coerência e relevância, se torna um seguidor fiel das suas publicações).
Estes são alguns dos elementos que podem ser adotados na definição de um projeto editorial:
Nome da publicação
“Revista Biotech” (exemplo fictício).
Objetivo
Defina a missão da sua publicação:
“O objetivo é fazer uma abordagem didática e informativa sobre avanços, inovações e desafios relacionados a biotecnologia, bioética e biohacking.”
Público-alvo
Quanto mais claro for quem é seu leitor mais bem dirigida será a publicação:
“A publicação é direcionada ao público empreendedor e universitário paulista, de todos os gêneros, na faixa etária entre 18 e 30 anos.”
É claro que você pode escolher falar com pessoas de todo o Brasil e até de todo o mundo. Vale lembrar que quanto mais você fecha o seu foco, dentro de um nicho específico, mais forte fica nesse segmento e isso aumenta a empatia com o seu público, aumenta suas possibilidades de parcerias etc.
Política editorial
Como pretende alcançar seus objetivos:
A “Revista Biotech” visa a tornar temas como biotecnologia, biohacking e bioética mais atraentes para o público universitário e jovens empreendedores. A abordagem se dará pela ótica da geração de negócios e inovações. Seus conteúdos serão objetivos e, sempre que possível, apresentados com relatos de caso reais.
Tom de voz
Defina a Persona: se sua publicação fosse uma pessoa, como ela seria?
(Curiosa? Amável? Fria? Descontraída? Essencialmente técnica?).
Defina a Linguagem: simples, informal e divertida ou mais complexa, formal e séria?
Sua voz reflete seu objetivo inicial? (Nesse caso: ensinar e informar).
Editorias ou Seções
Defina as principais seções da sua publicação. Sobre quais temas pretende falar com mais frequência?
Seguindo o exemplo, uma revista (site ou blog) poderia ter as seguintes seções: Genética, Biotecnologia, Bioética, Biohacking e ainda uma área de Entrevistas ou um Tutorial.
Periodicidade
Qual será sua frequência de publicação?
Pode ser mensal, bimestral (com artigos extensos e bem elaborados) ou pode ter vários posts diários com rápidas notas sobre o que acontece de mais relevante nesse universo.
Além disso, você deve dedicar uma atenção especial às mídias sociais, que possuem picos de audiência em determinados dias e horários. Publicando na hora certa você tem mais chances de impactar pessoas e tornar seu conteúdo conhecido.
Canais de publicação
Em quais plataformas sua publicação se fará presente?
Será uma publicação impressa? Terá um site e blog?
Presença em redes sociais? Em quais redes sociais? Com que frequência?
Será possível acessar com facilidade seus conteúdos pelo celular?
Você usará as novas mídias apenas para replicar conteúdos da mídia original ou irá trabalhar de forma integrada e complementar?
Para fazer um melhor uso dos meios digitais, lembre-se que nesses canais tudo pode ser medido e melhorado continuamente. Ferramentas de análise de tráfego (como Google Analytics e Facebook Insights, dentre outras) podem lhe dizer quais dias e horários de publicação estão trazendo mais ou menos resultados para o seu projeto. Faça suas experiências.
Concluindo, todas as escolhas realizadas estão alinhadas o objetivo da sua publicação e as características do seu público-alvo? Lembre-se que o objetivo do seu projeto editorial é estabelecer identidade.
Quando você planeja e define com antecedência todos esses aspectos, cria uma uniformidade no projeto editorial e isso reflete mais profissionalismo e consistência em todos os seus conteúdos.
*Consultor de Marketing e Comunicação Digital
anunciato@gmail.com
Inscreva-se você também na 4ª edição do Hackathon organizado pelo Comitê Acelera FIESP (CAF).
Este evento ocorre entre os dias 22 e 24 de Agosto de 2015 e pretende reunir designers, programadores e outros profissionais do universo de tecnologia e inovação para uma maratona de programação, criatividade e empreendedorismo.
O tema deste ano será: Economia Compartilhada e Colaborativa.
As ações terão como foco 3 categorias:
• Consumidor Consumidor Final
• Cadeia Produtiva
• Social
Você pode obter todas as informações sobre o Hackathon, conhecer o regulamento e se inscrever diretamente no hotsite oficial do evento.
A proposta da Teoria U é de ser uma tecnologia social que ajude a conectar os três setores da nossa sociedade: privado, público e organizações sem fins lucrativos. Trata-se de uma metodologia que busca preparar os líderes para uma visão mais sustentável do nosso planeta e das futuras gerações.
De acordo com o autor Otto Scharmer, professor do MIT, as respostas para nossos desafios estão dentro de nós mesmos e precisamos aprimorar nosso autoconhecimento, encontrar as melhores soluções e tentar colocá-las em prática. A questão do propósito de vida de cada indivíduo é fundamental nesse contexto, uma vez que o alinhamento de temáticas pessoais com o ambiente profissional proporciona maior realização e sucesso para si mesmo. E, por extensão, para a empresa e toda a comunidade na qual cada um está inserido.
“Num nível pessoal, a Teoria U ajuda as pessoas a acessarem o que há de mais autêntico em si. E isso pode ser expandido para o nível das organizações. Ficamos mais conscientes das experiências de liderança que estamos tendo em nossas vidas e podemos compartilhá-las”, diz Otto.
A Teoria U trabalha no sentido de se aprofundar e se abrir em alguns temas, conectar-se com a realidade de uma forma mais significativa e profunda, com uma verdadeira vontade de transformação para, então, emergir após o mergulho com novas transformações. Esse movimento remete ao desenho da letra U, inspirando assim o nome da metodologia e do livro com mesmo título.
A metodologia já é utilizada no Brasil pelo Instituto Ethos, no Grupo de Referência de Empresas em Sustentabilidade, e pelo Grupo Santander.
Você pode saber mais sobre a Teoria U no livro escrito por Otto Scharmer, publicado no Brasil pela editora Campus, e pelo site oficial do Presencing Institute. https://www.presencing.com
Nestes tempos de intercâmbio de informações em alta velocidade e escala global, a atração e a retenção dos melhores talentos tornam-se fatores-chave para o sucesso e o crescimento dos negócios. A dinâmica atual do mercado faz com que as pessoas sejam cada vez mais estratégicas dentro das corporações, e a gestão de recursos humanos precisa estar alinhada à visão do negócio.
Tradicionalmente, a maioria das empresas estabelece suas estratégias de marketing e de branding (gestão de marca) direcionadas para os seus consumidores. Nesse sentido, todas as suas ações de comunicação são focadas em comunicar os benefícios, diferenciais e vantagens dos produtos e serviços ofertados pela companhia.
Já o conceito de Employer Branding (que traduzo como Gestão da Marca do Empregador) representa um novo diferencial estratégico.
O processo de Employer Branding tem como foco atração, engajamento e retenção de talentos. Nesse contexto, o termo “Employer Brand” (marca do empregador) diz respeito à reputação de uma organização como empregador. Representa a imagem corporativa da empresa como contratante, da qual se espera que ofereça um ótimo local e condições de trabalho para todos os seus funcionários e colaboradores.
As empresas que adotam essa abordagem direcionam sua comunicação não somente aos consumidores de seus produtos, mas também aos seus empregados atuais e outros talentos disponíveis no mercado – ou que atuam em empresas concorrentes e que possam vir a fazer parte da organização.
Algumas das principais vantagens do Employer Branding:
– Redução de custos na contratação da mão de obra;
– Atração dos melhores talentos;
– Identificação e contratação de profissionais em menos tempo;
– Maior retenção dos atuais funcionários;
– Maior união e integração das equipes;
– Geração de mídia espontânea e positiva;
– Construção de uma sólida e consistente cultura organizacional.
Muitas empresas que estão entre as “Fortune 500” têm suas marcas admiradas e também reconhecidas como excelentes “employer brands”. É o caso, por exemplo, da GE que produziu este filme publicitário com uma belíssima história contada pelo olhar de uma criança encantada com o trabalho da sua mãe:
O vídeo Uma jornada dentro da imaginação de uma criança que visiona todas as coisas maravilhosas que sua mãe faz na GE apresenta a companhia como um local inovador e atrativo para talentos de diversas áreas e está alinhado à sua mensagem principal: “Se dá para imaginar, dá para fazer.”
O mercado está cada vez mais competitivo e em busca de maior produtividade. As organizações que conseguirem se posicionar como “o melhor local” de trabalho e desenvolvimento de carreira irão, naturalmente, atrair os grandes talentos e, portanto, gerar as mais relevantes inovações em seu campo de atuação.
Um dos públicos mais importantes a ser conquistado é o dos empregados atuais e dos candidatos para trabalhar em sua companhia. Para inovar continuamente, sua empresa precisa dos profissionais mais talentosos do mercado em sintonia com os objetivos estratégicos do seu negócio. Seja o primeiro na mente dos melhores talentos. Estabeleça a sua estratégia de Gestão da Marca do Empregador. Invista em Employer Branding.
Alex Anunciato
*Consultor de Marketing e Comunicação Digital
anunciato@gmail.com